Olhei de relance.
Jogaram um peixe na balança.
Um peixe pesado, quase que assustador.
Recheado de responsabilidades.
A balança não parecia ter sido feita pra suportar aquele peso,
muito menos estar preparada pra ele.
Precisamente imatura.
Me aproximei.
O peixe era de fato o mais lindo e macio que eu já tinha visto.
E era nítido que a balança daria o seu melhor para mantê-lo ali, sobre ela.
Sem se quebrar ou deixa-lo cair...
A segunda vista também merece amor.